A história do Morro do Careca, cartão postal de Natal, ameaçado de extinção

Morro do Careca está ameaça pela erosão e seu acesso é proibido 

                        Uma duna que vista de longe se parece com a cabeça de um homem careca, foi assim que ficou conhecida a duna que está no extremo da praia de 'Ponta Negra', em Natal, no Rio Grande do Norte. 

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                    O Morro do Careca se tornou bastante popular nos anos 90, quando a população de Natal e turistas, subiam o morro para desfrutar a vista, do por do sol e para praticar o famoso skibunda. 

População no Morro do Careca na década de 90 

                    Porém devido a erosão e para proteger a restinga ao redor, o acesso ao Morro do Careca foi proibido em 1997. 

             Até hoje nos arredores de Ponta Negra, os potiguares contam inúmeras versões fora a oficial citada acima, para que o Morro fosse fechado. 

            Entre elas existe a versão que atrás do local existia uma espécie de área, onde o exército praticava tiros e o medo de acertar algum turista, incentivou o fechamento do ponto turístico, sendo permitido hoje apenas a observação. 

            

            O Morro do Careca tem quase 100 metros de altura e atualmente é totalmente vetado para visitação e subida. O acesso para chegar mais próximo da duna, também pode ser complicado, se a maré estiver alta.                                                    Infelizmente o cartão postal vem sendo ameaçado há décadas pela erosão. De acordo com um artigo de pesquisadores da UFRN (Universidade Federal do Rio Grande do Norte), entre 2006 e 2023, o Morro do Careca, perdeu 2,7 metros de altura, saindo de 66 metros para 63,3 metros. 

            Ainda segundo o mesmo artigo, o avanço do mar e a ocupação de imóveis na orla, também foram causadores para o processo de erosão, que começou justamente na época em que se popularizou na década de 90. 

            A Defesa Civil informou em setembro de 2024, através de um relatório, que houve uma aceleração no processo de erosão, que está gerando risco de desabamento nos locais onde há circulação de pessoas. 

           Existe a esperança de que depois da finalização da obra de engorda, que finalizou em janeiro deste ano, o processo de erosão enfim acabe. 

            Assim esperamos!

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