Aniversário de Recife, dois lugares que eu adoro e os tubarões, veja nota do CEMIT
Mas se não posso ir à praia (pode sim, só que em locais onde não oferece risco), o que eu vou fazer lá?
O que não falta, são opções culturais em Recife e Olinda e como as cidades ficam perto uma da outra é possível conhecê-las em poucos dias.
Uma ótima opção é fazer os passeios pelo Rio Capibaribe, que tem uma importância cultural e histórica para a região e infelizmente sofre muito com aquelas pessoas que tem o péssimo hábito de jogar lixo no rio.
Foi através do Rio, que a população pôde usufruir da agricultura e pecuária. Os passeios são uma alusão aos passeios feitos em Veneza, na Itália.
Uma ótima opção é pegar o barco que custa cerca de R$ 5, no 'Marco Zero' e ir ao 'Parque de Esculturas Francisco Brennand'. O local divide o mar e o rio e a travessia não dura 5 minutos.
Divida do mar entre Rio Capibaribe e o mar do Recife
Infelizmente o parque também sofre com descaso e nesse caso (me perdoem o trocadilho), são os furtos.
As obras produzidas por Francisco, um dos maiores nomes das artes plásticas do nordeste, foram furtadas. Poucos meses antes dessa imagem feita em setembro de 2021, foi roubada.
Imagem da serpente antes de ser roubada
A serpente tinha quase 20 metros de cumprimento e 1,5 de altura e é inconcebível acreditar como pôde ter sido furtada sem que ninguém percebesse.
Também da família Brennand, o 'Instituto Ricardo Brennad' é figura carimbada entre um dos melhores da América Latina e um dos 20 melhores do mundo. Vale a pena tirar um dia para andar por lá, já que o castelo é a parte mais difícil de entrar.
Museu 'Cais do Sertão' no Recife Antigo
Porém o 'Museu Cais do Sertão', que é um museu interativo, é um verdadeiro espetáculo. Ele também já foi eleito um dos 20 melhores museus da América Latina, pelo site 'TripAdvisor'.
Ele foi inaugurado em 2014 e tem o foco no sertão e na história de um dos pernambucanos mais famosos, Luiz Gonzaga. O museu é moderno e emocionante, está no Recife antigo, onde ficava o Armazém 10, do Porto da capital pernambucana.
No chão, um dos maiores símbolos do nordeste, o Rio São Francisco. divide o local entre os territórios, viver, trabalhar, ocupar, cantar, criar, crer e migrar.
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